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|   Brasília, 31 de dezembro de 2009
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O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.
Dilma Rousseff, 15/12; a frase de 2009, escolhida pelo voto direto dos leitores deste blog
Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 14h25m

O que marcou 2009 - Guerra do tráfico no Rio (7)

No dia 17 de outubro, um helicóptero da Polícia Militar foi abatido a tiros por traficantes de drogas do Morro dos Macacos. Durante três dias, cerca de 200 traficantes lutaram uma batalha sangrenta que resultou na morte de 19 pessoas.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 14h11m

O que marcou 2009 - Bye-bye, Mr. Jackson (6)

Michael Jackson morreu quando se preparava para renascer como superestar com uma série de shows já marcados - o primeiro deles em Londres. No dia 25 de junho, o "Rei do Pop" foi levado às pressas para o Centro Médico da Universidade da Califórnia. Ali morreu depois de sofrer uma pareda cardíaca provocada pela quantidade estúpida de remédios que tomava. Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958. Era o sétimo de nove irmãos. A morte empurrou-o de volta às paradas de sucesso. No vídeo acima, ele celebra os 30 anos da música Bill Jean.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 14h01m

O que marcou 2009 - Bolt, o fenômeno (5)

Um ano anos, ele ganhara três medalhas de ouro nos jogos olímpicos de Pequim e se tornara o homem mais rápido do mundo. No Mundial de Atletismo de Berlim, em agosto, o jamaicano Usain Bolt bateu seu próprio recorde na prova de 100 metros - cravou 9s58. Como se fosse pouco, ganhou a prova dos 200 metros, baixando novamente o recorde mundial que era dele de 19s30 para 19s19. De quebra, levou mais uma medalha de ouro na prova de revezamento 4x100 metros. Virou lenda.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 13h43m

O que marcou 2009 - A tragédia do vôo A330 (4)

Um Airbus da companhia aérea francesa Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, caiu no dia 31 de maio no Oceano Atlântico. Havia 228 pessoas a bordo - 216 passageiros de 32 nacionalidades. 

Os primeiros corpos e destroços do avião foram encontrados cinco dias após o acidente - cujas causas até hoje não foram esclarecidas. A reportagem acima é do Jornal da Globo.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 13h41m

Na berlinda, o show de Andrea Bocelli em Florianópolis

De O Globo:

Depois dos problemas com a árvore de Natal em Florianópolis , o show de Andrea Bocelli é alvo de questionamentos por parte do Ministério Público (MP).

O contrato com o tenor italiano, ao qual o jornal 'Diário Catarinense' teve acesso, revela contradições no discurso feito até agora pela prefeitura e o que, de fato, foi acertado.

E a ligação entre a árvore de Natal e o show vão além da programação do chamado Fim de Ano dos Sonhos. Uma mesma empresa, do Rio de Janeiro, participa dos dois eventos.

Antes que houvesse qualquer intervenção judicial, como foi feito no caso do enfeite natalino, a apresentação programada para a última segunda-feira foi suspensa.

Mais do que a falta de palco, a insegurança jurídica foi decisiva para o cancelamento.

O show de Andrea Bocelli foi contratado sem realização de licitação, por meio de inexigibilidade (este recurso pode ser usado pelo poder público quando não há mais de uma empresa que realiza o serviço).

Essa manobra foi o principal ponto levantado pelo Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE), no caso de contratação da árvore, feita da mesma maneira. Há ainda outros pontos investigados pelo MP.

O cachê de Andrea Bocelli não é de US$ 800 mil, como foi divulgado pela prefeitura e sim de US$ 200 mil, conforme o contrato. Leia mais em Show de Andrea Bocelli em Florianópolis está na mira do Ministério Público


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 13h21m

O que marcou 2009 - Crise no Senado (3)

Acusado de empregar parentes e protegidos no Senado e de ter assinado atos secretos, José Sarney (PMDB-AP), reeleito pela terceira vez para presidir a Casa, foi o protagonista da mais barulhenta e arrastada crise política do ano. Conseguiu se manter no cargo com o apoio de Lula, do PT e do PMDB. A certa altura, a oposição baixou a bola e desistiu de tentar derrubá-lo.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 13h05m

O que marcou 2009 - Gripe suína (2)

Reportagem do Jornal Nacional, abril. No final do mês haviam sido registrados 1.085 casos em 21 países, com 26 mortes. 


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 12h41m

O que marcou 2009 - A posse de Obama (1)

"Sim, nós podemos", foi o slogan da campanha do primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos, Barack Obama, o Prêmio Nobel da Paz de 2009 que intensificou a guerra no Afeganistão e ainda não consegiu acabar com a guerra no Iraque. Acima, o comercial mais premiado da campanha dele.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 12h04m
deu em o globo

Revanchismo (Editorial)

A conhecida ambiguidade do presidente Lula deriva de uma característica da montagem do seu governo, uma estrutura sem unidade, composta de capitanias hereditárias, sob controle de agrupamentos políticos de tendências disparatadas.

Há segmentos sob as ordens de conservadores, existem áreas doadas a organizações ditas sociais, e cargos influentes cedidos a egressos da luta armada dos tempos da ditadura.

Daí a proverbial ambiguidade de Lula, obrigado a adotar um discurso multifacetado, para contentar a todos. Ou pelo menos continuar de pé sobre esta geleia político-ideológica.

Mas nem sempre Lula consegue reproduzir o chinês de circo que tenta manter pratos rodando na ponta de varetas de bambu.

O grave caso da proposta do Programa Nacional de Direitos Humanos, razão do pedido de demissão do ministro da Defesa, Nelson Jobim, e dos chefes militares, significa que o presidente não conseguiu concluir com êxito mais este número de equilibrismo.

Pediu a todos para ficar e embarcou rumo a alguns dias de descanso na Bahia — se é que isto será possível — , deixando em Brasília o embrião de uma crise militar, risco que se pensava fazer parte do passado.

O problema era previsível, pois há algum tempo um desses núcleos do governo, o de esquerda, tenta rever a Lei da Anistia. Autoridades de primeiro escalão, Paulo Vanucchi, ministro da Secretaria de Direitos Humanos, e Tarso Genro, ministro da Justiça, estão na linha de frente da operação.

E ao assinar o decreto do tal programa, encaminhado a ele por Vanucchi, Lula avalizou a pressão do grupo pela revisão da anistia, em nome da punição de torturadores etc.

Com razão, Jobim, e os comandantes Enzo Peri (Exército), Júlio Moura Neto (Marinha) e Juniti Saito (Aeronáutica) colocaram os cargos à disposição.

Reabrir a questão é recriar uma zona de turbulência já superada pela sociedade brasileira. Por ter sido a anistia recíproca — para militares e militantes — , se, por um delírio, resolverem revê-la, os crimes cometidos por guerrilheiros, alguns hoje em cargos elevados na República, também precisarão ser reexaminados.

Nessa discussão não cabe fazer comparações com outros países latinoamericanos, onde a anistia foi forjada com o objetivo de livrar da Justiça apenas um lado, os militares.

No Brasil, ao contrário, a Lei da Anistia surgiu de uma negociação do regime com a oposição, para facilitar a caminhada de volta à democracia.

Cabe agora ao presidente Lula fugir das usuais contemporizações com falanges do governo, dar um basta a essas reiteradas tentativas de revanchismo, e, como prometeu a Jobim, rever o decreto. Não há alternativa.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 11h52m

Frases de 2009 - O mensalão do DEM

"Difícil é mudar a cabeça das pessoas para sair de uma cultura de ilegalidade." (José Roberto Arruda, do DEM, governador do Distrito Federal. 30/03)

"Ah! Ótimo. Você podia me dar uma cesta, um negócio aqui." (Arruda, no vídeo onde aparece recebendo dinheiro vivo entregue por Durval Barbosa, seu ex-secretário de Relações Institucionais. 29.11) 

"O dinheiro era para a compra de panetones que seriam doados a pobres de Brasília". (José Gerardo Grossi, advogado de Arruda. 29/11)

"Pois é... Arruda, agora, vai comer o panetone que o Diabo amassou." (Túlio Otoni, jornalista mineiro, em seu twitter. 29/11)

"(...) vimos externar à população do Distrito Federal nossa indignação pela trama de que estamos sendo vítimas." (Aruda e Paulo Octavio, vice-governador. 30/11)

"Quem com mensalão fere com mensalão será ferido." (José Eduardo Dutra, novo presidente do PT. 01/12)

"Querendo dar uma de arautos da moralidade! Quero ver aonde é que vocês vão chegar." (Alberto Fraga, secretário de Transportes do governo Arruda, na reunião da Executiva do DEM que abriu processo de expulsão contra seu chefe. 03/12)

"O deputado Leonardo Prudente, do DEM, explicou que guardou dinheiro nas meias "em função da minha segurança". Tem toda razão. Brasília está cheia de ladrões." (Elio Gaspari, jornalista, 06/12)

"Vou apresentar provas irrefutáveis da minha inocência e de que fui vítima de um complô urdigo por um homem que tem mais de 30 processos por corrupção." (Arruda, 7/12)

"O fato de sair do governo não quer dizer sair da base governista na Câmara." (Flávio Couri, secretário-geral do DEM, a respeito dos partidos que retiraram seu apoio ao governo. 09/12)

"Arruda foi meu secretário e hoje é o maior bandido da cidade." (Joaquim Roriz, quatro vezes governador de Brasília, candidato à sucessão de Arruda, a quem apoiou na última eleição. 23/12)


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 11h37m

Frases de 2009 - A sucessão presidencial

"Esta resposta você não tira de mim nem amarrada." (Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil, ao se desviar da pergunta sobre se é candidata à sucessão de Lula. 04/02)

"Ele [Lula] usa o PAC para antecipar a campanha. Isso é para sinalizar que a ministra Dilma vai dar continuidade às obras a partir de 2011. É se beneficiar da crise para antecipar 2010." (Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara dos Deputados. 05/02)

"Acho que o Brasil está maduro para ter uma mulher presidente. Acho que esse século é o das mulheres."  (Dilma, 14/02)

"O que nós precisamos é aprender a fazer oposição. Temos sido um fracasso neste quesito."(Senador Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB. 23/02)

"Eu já vi um deputado / dizendo no Cariri/que Dilma é linda e charmosa / igual não existe aqui / é capaz de ser mais bela / que a Angelina Jolie!". (Miguezim da Princesa, poeta popular do Nordeste. 03/03)

"Dilma crescerá de qualquer maneira, chegará aos 30% só pela força do governo e pelo patamar tradicional de votos no PT." (José Serra, PSDB, governador de S. Paulo, ao justificar sua falta de pressa para sair candidato à vaga de Lula. 17/03)

"PT abraça o Sarney e o Collor e a Marina sai." (Pedro Simon, senador pelo PMDB do Rio Grande do Sul, 19/08)

"Não há mais espaço para a velha política de se fazer as coisas pelas pessoas. É preciso que se faça com as pessoas." (Senadora Marina Silva, PV-AC, sobre o Bolsa-Família. 31/08)

"O Aécio é o meu plano B e eu sou o plano B do Aécio. Infelizes aqueles que não têm plano B." (José Serra, 16/09)

"Eu ainda não tenho candidato, não tenho candidata. Nem a governador e nem a presidente." (Lula, 19/09)

"Sou candidato a presidente. Pode colocar isso com ponto de exclamação." (Deputado Ciro Gomes, PSB-CE, 21/10)

"Devastados os partidos, se Dilma ganhar as eleições sobrará um subperonismo (o lulismo) contagiando os dóceis fragmentos partidários, uma burocracia sindical aninhada no Estado e, como base do bloco de poder, a força dos fundos de pensão." (Fernando Henrique Cardoso, 01/11)

"Tem adversário dela [Dilma] que é muito menos simpático do que ela, então, se for por simpatia, ela já está eleita. (Lula, 21/11)

"Tudo o que a oposição não quer é que nós comparemos o governo do presidente Lula com o governo anterior, porque o governo anterior perde de 400 a zero." (Dilma, 11/11)

"É um desafio fazer uma campanha sem Lula. Acho que esta será uma eleição difícil. Não subestimo nem o Serra nem o Aécio." (José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, 23/11)

"Presidente, eu penso igual ao senhor." (Dilma, 11/12)

“O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável”. (Dilma, na Conferência sobre o clima em Copenhague. 15/12)

"Devemos estar preparados para responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o País ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres." (Aécio Neves, governador de Minas Gerais,ao renunciar à sua candidatura à vaga de Lula. 18/12)

"Agora ou mais na frente, Aécio Neves presidente." (Adesivo de carro distribuído em Minas Gerais. 27/12)


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 11h04m

Frases de 2009 - A crise do Senado (ou de Sarney)

"Não queria, resisti, mas eu acho que é importante a minha candidatura num momento como esse em que há uma crise mundial." (José Sarney, PMDB-AP, candidato a presidente do Senado pela terceira vez. 29/01)

"Questionar o governo, questionar os costumes e questionar o próprio Congresso. Estamos aqui com essa missão." (José Sarney, 03/02, ao se eleger presidente do Senado)

"Se nós estivéssemos em um regime realmente em absoluta democracia isso não existiria." (José Sarney, presidente do Senado, sobre a conversa com o filho Fernando grampeada por ordem da Justiça. 13/02)

"A reação é tão grande hoje contra o parlamento que talvez fosse a hora de fazer um plebiscito para saber se o povo quer ou não que o parlamento continue aberto." (Senador Cristovam Buarque, PDT-DF, 07/04)

"Eu nunca requeri isso e tinha a impressão de que não estava recebendo." (José Sarney sobre o auxílio-moradia que recebeu apesar de ser dono de uma casa em Brasília.  29/05)

"Falei com vovô." (Bia Sarney, neta de José Sarney, que descolou um emprego no Senado para o namorado.  23/07.) 

"Para a Casa [o Senado], é um privilégio me ter como funcionário." (Henrique Dias Bernardes, namorado da neta de José Sarney. 24/07)

"Ronaldo volta, e a imprensa aplaude. Rubinho volta, e todo mundo elogia. O Sarney volta, e vocês só criticam. E ele está batendo um bolão!" (Wellington Salgado, senador do PMDB de Minas Gerais. 26/07)

"Acho que essa Casa não pode e não haverá de se agachar àquilo que a mídia ou certa parte da mídia deseja. Ela não conseguirá retirar o presidente José Sarney desta cadeira." (Senador Fernando Collor, PTB-AL, 03/08)

"Se não fiz qualquer coisa de errado ao longo de minha vida pública, não esperaria 55 anos para fazer agora. Nunca me meti em qualquer coisa errada." (José Sarney, 12/08)

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"Ao contrário dos que estão deixando o partido, saio da liderança para disputar, junto à militância, a concepção do PT que eu acredito." (Aloizio Mercadante ao renunciar "em caráter ireevogável" ao cargo de líder do PT no Senado por se sentir pressionado pelo governo a defender Sarney. 20/08)

"Mais uma vez na minha vida, o presidente Lula me deixa numa situação que não tenho como dizer não." (Aloizio Mercadante, ao renunciar à renúncia em menos de 24 horas. 21/08)

"Pobre Mercadante: até para sair da liderança tem que pedir autorização ao Lula." (Deputado Fernando Gabeira, PV-RJ, 24/08)


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 11h00m
vale a pena acessar

Dica de site - Silvio Luiz

Silvio Luiz, nome artístico de Sylvio Luiz Perez Machado de Sousa (nascido em 14 de julho de 1934, na cidade de São Paulo), jornalista, e o locutor esportivo, o mais irreverente da televisão brasileira. Conheça o site e o blog dele aqui. Traz fotos, vídeos, biografia e novidades desse mestre da locução.

Sugiro diariamente sites, blogs e fotologs que valham a pena ser acessados.

Mandem sugestões para noblat@uol.com.br Agradeço desde já.


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 10h14m

Os votos do blog

 

Luisa, 2 anos e 11 meses


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 9h55m

Frases de 2009 - A política e os políticos, por eles

"Queremos nos aproximar e interagir com o governo Lula cada vez mais." (Henrique Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, 19/03)

"Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém. Da imprensa, de deputados. Pode escrever o caralho aí." (Deputado Ciro Gomes, PSB-CE, ao saber que vazara do Ministério Público a informação desmentida por ele de que sua mãe viajara ao exterior com passagem paga pela Câmara. 23/04)

"Estou me lixando para a opinião pública. Até porque a opinião pública não acredita no que vocês escrevem".  (Deputado Sérgio Moraes, PTB-RS, dono de gordo prontuário na polícia e na Justiça, membro do Conselho de Ética da Câmara. 06/05)

"Quem mentir mais, quem enganar melhor, tem chance. Muitas vezes homens de bem são substituídos por vendedores de ilusão." (José Múcio Monteiro, ex-ministro das Relações Institucionais, 11/05)

"Ninguém mata ninguém nessa profissão. E ninguém morre." (Cássio Cunha Lima, PSDB, governador cassado da Paraíba, candidato ao Senado. 18/05)

"Tudo o que o presidente vem fazendo, e por isso eu apoio seu governo, eu faria. A diferença é apenas na questão de como fazer, no estilo." (Senador Fernando Collor, PTB-AL, 18/06)

"É claro que não existe o pedido de uma neta – se pudermos ajudar legalmente – que qualquer um de nós deixe de ajudar." (José Sarney, PMDB-AP, sobre a acusação de que empregou no Senado um namorado da neta a pedido dela. 05/08}

"Ética não é retórica. É prática. As pessoas só se convencem com a prática." (Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado. 06/08)

"Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão." (Lula,  22/10)

"O "correto" para o PMDB é o que o PMDB entender ser o correto." (Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados. 12/12)


Enviado por Luis Fernando Verissimo -
31.12.2009
| 9h29m
crônica

O futuro do GPS

Ainda não me refiz da primeira vez que vi um GPS funcionando. GPS, já sabia todo o mundo menos eu, quer dizer Sistema de Posicionamento Global, em inglês.

É um aparelho que mostra onde estamos numa telinha e diz como chegar onde queremos ir. Diz, literal-
mente. O danado do aparelho não apenas fala como é poliglota: você pode escolher a língua com a qual será guiado.

Durante a Copa do Mundo na Alemanha, que foi quando conheci o engenho mágico, éramos orientados
por uma simpática portuguesa que não nos deixava confundir ingang com aufgang, chamava rotatória de
“rotunda” e nunca nos falhou.

Nem comecei a tentar compreender como a visão de um satélite estacionado sobre nossas cabeças chegava no carro e se transformava em voz com sotaque português. Eu ainda não sei bem como funciona grampeador.

Mas posso imaginar como será o futuro do GPS. É provável que um dia ele assuma o volante e dispense o motorista, eliminando uma etapa no processo de dar direções e só usando sua voz para gritar com as crianças no banco de trás.

E não é impossível que, com o tempo, surja uma espécie de GPS moral, um sistema de orientação não para veículos mas para gente, que mostre o caminho a ser seguido, os desvios éticos a serem evitados e a melhor saída para qualquer “rotunda” de incertezas que possa nos comprometer.

O aparelho não seria maior do que um celular que cada um carregaria no bolso ou na bolsa.

Porque a verdade é que todos os nossos antigos sistemas de orientação — o religioso, o familiar, o jurídico, o filosófico — falharam, somos uma geração à deriva, sem giroscópio.

Com o aperfeiçoamento do GPS seríamos guiados por uma entidade superior que tudo vê e tudo sabe, um
satélite estacionário sem nenhuma dúvida sobre o que é certo e o que é errado e o que nos convém.

Bastaria levar o aparelho ao ouvido e escutar seus conselhos. Na voz que escolheríamos.

VOTO

(Da série “Poesia numa hora dessas?!”)

Só pra fugir do clichê:
liznovo
ano fe!


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 9h12m

Frases de 2009 - Lula, pelos outros

"Aqueles que, dentro do governo, operaram a morte do Fome Zero em troca do Bolsa-Família trocaram, a meu ver, um projeto de nação por um projeto de poder. Só falta o PT aceitar Michel Temer como vice da Dilma." (Frei Beto, ex-assessor de Lula, 12/03)

"Lula nada fez para evitar a desconstrução e a perda de autoridade moral do Congresso. Os partidos estão mais fracos e deteriorados do que antes de sua posse. E é papel do chefe de Estado fazer com que as instituições como o Parlamento sejam vigorosas". (Senador Tião Viana, PT-AC, 05/07)

"Hoje parece que o Brasil depende de um homem só. Não dá, tem que ser uma coisa mais democrática." ( Fernando Henrique Cardoso, 15/09)

"Marina é Lula e é Obama ao mesmo tempo. Ela é meio preta, é cabocla, é inteligente como o Obama, não é analfabeta como o Lula, que não sabe falar, é cafona falando, grosseiro." (Caetano Veloso, 06/11)

"Lula apóia ditadores ou aprendizes de ditadores. (Mário Vargas Lhosa, escritor peruano, 05/12)

"Sua autoridade natural, seu carisma, seu humor despertam simpatia e respeito. Tão à vontade nas favelas quanto nas sessões de foto na primeira fila ao lado de chefes de Estado seus pares, Lula é popular aqui e lá. (Do jornal francês Le Monde, que elegeu Lula O Homem do Ano.  25/12)


Enviado por Murillo de Aragão -
31.12.2009
| 8h34m
artigo

Um ano que ainda não aconteceu

Imagine que eu esteja escrevendo um artigo em dezembro de 2010 sobre os eventos do ano que passou. Como poderia ser?

Ainda que seja muito arriscado, vou tentar escrever uma retrospectiva de um ano que ainda não aconteceu.

Alertando, desde já, que tudo que eu escreverei é absolutamente ficção. Não são verdades. Como o futuro é um quadro em branco, vou lançar algumas tintas e ver como fica.

Ao largo do evidente desconforto de ficar um ano mais velho, 2010 foi um ano muito bom para o Brasil. Mesmo tendo perdido a Copa na África do Sul. O time de Dunga foi bem e disciplinado.

Mas não resistiu ao peso do favoritismo e sucumbiu nas semi-finais, ficando apenas com o terceiro lugar.

Economicamente, as expectativas de 2009 se realizaram: o Brasil cresceu acima de 5% e as reservas estão próximas dos 300 bilhões de dólares.

A volatilidade do período eleitoral não chegou a ser muito séria e não abalou o interesse dos investidores. O mercado interno continuou bombando.

O Brasil não cresceu como a China, mas cresceu com mais qualidade. A Copa estimulou a venda de televisores de LCD e plasma. Também houve muita procura por aparelhos de Blu-Ray.

Estimulado pelo aumento real do salário mínimo e pelo aumento da renda total acima do crescimento do PIB, as vendas foram muito boas. O Natal, talvez, tenha sido o melhor de toda a história recente do Brasil.

Daqui a pouco, o presidente mais popular da história vai deixar o poder em meio a uma comoção nacional. Nunca os pobres se sentiram tão representados. Nunca os ricos foram tão atendidos. Já a classe média alta, perdeu. Como vem perdendo desde o início do Plano Real.

Mas nem isso interferiu na popularidade de Lula.

Mesmo com todo o sucesso, o Brasil – como um centro-avante displicente e incompetente – perdeu muitas chances. Muitas obras do PAC continuam atrasadas. Os projetos de despoluição do rio Tietê e da Baía de Guanabara estão atrasados.

Os temores de que as obras para a Copa de 2016 não estejam prontas a tempo crescem. Mesmo que, como sabemos, tudo ficará pronto na última hora.

Milagrosamente, o crescimento não causou – ainda – um apagão na infra-estrutura. Graças, em parte, à queda nas importações e exportações no ano anterior. No entanto, para os próximos anos, teremos sempre presente o espectro de uma grande confusão na infra-estrutura.

No Congresso Nacional, os trabalhos foram bem até junho. Os quatro projetos do pré-sal foram aprovados. No mais, o grande destaque foi a aprovação da redução da jornada de trabalho para 40 horas na Câmara dos Deputados.

O tema fica no Senado para ser debatido em 2011. O mesmo vale para o projeto das agências reguladoras, lei dos resíduos sólidos e as regras de convergência tecnológica.

Mesmo com os habituais problemas de sempre, o transporte aéreo de passageiros cresceu acima dos 10%. Confirmando uma tendência já verificada em 2009.

Uma boa notícia foi as unidades de pacificação das favelas no Rio de Janeiro. Várias comunidades já vivem em situação de segurança melhor do que as ruas do Rio.

A segurança nas favelas protegidas do Rio está causando uma explosão imobiliária. Muitas pessoas estão querendo deixar apartamentos para viver nas favelas, em pequenas casas com deslumbrantes vistas do Rio de Janeiro. Quem diria!

Eleitoralmente, o ano não trouxe grandes surpresas. A polarização entre Dilma Rousseff e José Serra prevaleceu e o resultado todos já sabem.

Bem, meu caro leitor, como percebeste não me comprometi com um vaticínio acerca das eleições.

Cinicamente, escrevi que o resultado já era sabido. No entanto, provocado por aqueles que me viram escrevendo o artigo, tive que me comprometer com um prognóstico.

Respondi que era tema para outro artigo.

Feliz ano novo!

 

Murillo de Aragão é cientista político


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 8h04m

Frases de 2009 - Lula, por ele

"Tem gente que não gosta do meu otimismo, mas eu sou corintiano, católico, brasileiro e ainda sou presidente do país. Como eu poderia não ser otimista?" (13/01)

"Cortaremos o batom da dona Dilma, cortaremos o meu corte de unha, mas não cortaremos nenhuma obra do PAC neste país." (10/02)

"Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos." (21/06)

"Se for um adversário que ganhar a eleição [de 2010], aí sim pode estar previsto em 2014 eu voltar". (27/06)

"Não tem coisa mais fácil do que cuidar de pobre, no Brasil. Com dez reais, o pobre se contenta; rico não, por mais que você libere, quer sempre mais, nunca se conforma." (15/07)

"É muito fácil assumir a Presidência da República e não fazer nada porque ninguém nunca fez. Os outros presidentes são todos da mesma laia. Mas eu precisava fazer". (22/10)

"Educação é condição sine qua non. Estou falando sine qua non porque o Caetano Veloso fala. E se ele fala, o Lula também pode falar. (Debochando de Caetano Veloso que o chamou de analfabeto. 14/11)

"Essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular..." (Sobre o apagão. 15/11)

"Eu não quero saber se o [prefeito de São Luís] João Castelo é do PSDB, se o outro é do PFL [atual DEM] ou se é do PT. Eu quero saber se o povo está na merda e quero tirar o povo da merda em que ele se encontra". (10/12) 

"Não me importa o que disse o STF. Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite. A decisão é minha. Até lá não tenho comentários a fazer." (Sobre o caso da extradição do ex-terrorista italiano Cesare Battisti.  
22/12)

"Todo mundo quer feira, mas não na porta de casa. Todo mundo quer ponto de ônibus, mas não na porta de casa. (...) Pobre é bom para ver em filme." ( 24/12)


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 7h45m
Entrevista

Serra - 'O desafio de reinventar o desenvolvimento'

Em comemoração aos 40 anos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), Flávio Moura e Paula Monteiro organizaram o livro RETRATO DE GRUPO - 40 ANOS DO CEBRAP. O livro traz, entre outras, uma entrevista do governador de São Paulo e virtual candidato do PSDB à presidência da República, José Serra (foto acima).

Seguem trechos da entrevista:

O  senhor foi identificado com o polo desenvolvimentista durante todo o governo Fernando Henrique. E hoje, o que significa e quem são os desenvolvimentistas?

Essa análise não tem muito sentido, é até cretina. O que há de errado em se desejar o desenvolvimento e batalhar por ele? Nada. O problema é outro. O termo tem sido espertamente utilizado para insinuar que os que se preocupam com o desenvolvimento o querem a qualquer preço, mesmo à custa de mais inflação. Não há necessariamente esse dilema, estabilidade x desenvolvimento. Na verdade, a diferença existe em relação a políticas macroeconômicas, e não à estabilidade. Eu só posso dizer o seguinte: em nenhum dos preceitos do consenso de Washington figura a ideia de que para desenvolver o país você precisa megavalorizar a moeda. Isso é simplesmente um erro, não é ortodoxo nem heterodoxo. (...)

Por que o Plano Real deu certo?

Porque concentrou-se, inicialmente, na questão essencial: a quebra dos mecanismos de indexação da economia, e não descuidou de três complementos essenciais: a austeridade fiscal e monetária e o financiamento externo. Eu não acreditava que ele ia dar certo, não porque tivesse alguma coisa errada nele do ponto de vista teórico. Eu achava que o governo não ia dar sustentação a ele, sobretudo porque estávamos num período pré-eleitoral. A eleição para presidente da República era em outubro, e o plano ali, no meio desse processo! Não sentia que o governo daria toda a cobertura necessária. Mas deu certo. Refletiu de maneira enfática o cansaço da sociedade com a inflação, Agora, não acho que para o Plano Real dar certo fosse necessário sobrevalorizar a moeda na escala que aconteceu. Mas aí é outra discussão que fica para outro momento. (...)

Qual é a agenda de futuro para o Brasil, ou qual é a utopia, digamos assim, para um país como o nosso?

Temos um problema macroeconômico de curto prazo muito sério, antes de falar em longo prazo. O Brasil está de alguma maneira numa armadilha, que tem três lados: os maiores juros do mundo, já há muitos anos; a taxa de câmbio talvez hoje mais valorizada do planeta; e uma explosão de gastos correntes como nunca houve cm valores reais. Na época do Sarney houve uma explosão, mas a inflação era de dois dígitos ao mês. Esse tripé perverso tem um peso determinante, é a tal da travessia. Agora, a longo prazo, temos de pensar o seguinte: o Brasil deve ter hoje 190 milhões de habitantes, perto disso; daqui a dez anos, teremos dezenas de milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho. O modelo primário exportador, para onde o país está caminhando, não é capaz de gerar empregos com o dinamismo que a oferta de trabalho exige. Ele não vai gerar desenvolvimento sustentado (e sustentável) e o país está caminhando para isso. Então é um grande desafio reinventar o desenvolvimento, como se dizia na linguagem da Cepal, "hacia dentro" [para dentro], junto com "hacia fuera" [para fora], porque voltar o desenvolvimento só "hacia fuera", que é o que está acontecendo, não vai dar conta dos problemas principais do país. Esse é o desafio maior: uma economia que simultaneamente se expanda no mercado interno e no mercado externo, até porque se não for assim o desenvolvimento será medíocre.

E, para finalizar esta entrevista, como, na sua opinião, pode-se encontrar uma nova trajetória que nos permita vislumbrar melhor o futuro?

Através de um bom debate, algo interditado no Brasil de hoje. Infelizmente esse debate não existe, está obscurecido e até reprimido, não pela força, mas reprimido ideologicamente. E, em segundo lugar, que as forças com maior lucidez política vençam as eleições.

(Texto distribuído pela Arko Advice, empresa de consultoria política)


Enviado por Ricardo Noblat -
31.12.2009
| 7h30m
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Telefone – Bossacucanova

Bossacucanova é um projeto que surgiu de uma brincadeira de amigos. Alexandre Moreira, Marcelinho Da Lua e Márcio Menescal eram engenheiros de som dos estúdios da gravadora Albatroz, que conta com um vasto catálogo de Bossa Nova e um dia resolveram remixar uma gravação de “Só Danço Samba”, do grupo Os Cariocas. A mistura de bossa com música eletrônica agradou aos artistas, que passaram a autorizar remixes de suas gravações.

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